Despedida: Ação de despedir. Saudação no
momento em que as pessoas se separam. Ato de mandar embora, se dispensar um
empregado.
Como
definir esse sentimento dentro do coração dos gremistas neste momento? A palavra
“despedida” nunca é boa, sempre nos remete a algo triste. Afinal, quem gosta de
tal ato?
No
dia 2 de Dezembro de 2012, presenciamos o último jogo no Olímpico Monumental,
um GRENAL. Um jogo sem gol e sem emoção dentro de campo, mas que fora dos gramados
emocionou milhares de torcedores fanáticos, pela sensação indescritível da tal
despedida.
Um
campeonato inteiro aguardando esse momento, que mais cedo ou mais tarde
chegaria, e chegou. A cada concreto levantado do outro lado da cidade, era um
dia a menos que o nosso querido Olímpico Monumental tinha. Quanto mais se
aproximava da despedida, mais o coração palpitava, como se fosse uma contagem
regressiva.
Cada torcedor que lá estava, tinha uma lembrança para cada
momento vivido dentro daquele estádio: O primeiro jogo visto, o primeiro
gol gritado, a primeira vitória aclamada, a primeira derrota sofrida, o
primeiro título presenciado. Vários pensamentos certamente passaram pelas mentes imortais de cada um.
E
os minutos foram passando a cada troca de passos dos jogadores.
Fim da partida, um tumulto dentro de campo, jogadores brigando, típico
de um Clássico. Mas não foi esse acontecido que roubou a cena.
Lágrimas,
mãos para o alto, cabeças baixas, abraços emocionados ou apenas olhares vagos
para o horizonte verde. Chegou a hora de dar o primeiro adeus. Torcedores
parados, sem saber o que fazer, sem vontade alguma de sair de seus assentos.
A
música diz: “Não importa em que campo jogar, eu vou estar contigo”, chegou a
hora de colocar em prática essa frase, e ir para a casa nova, com nossos
trapos, nossas bandeiras e com os bumbos da banda Tricolor, com o Grêmio onde o
Grêmio estiver.