Um pouco de mim

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Sou uma mulher madura, que às vezes anda de balanço. Sou uma criança insegura, que às vezes usa salto alto. Sou uma mulher que balança. Sou uma criança que atura. "Martha Medeiros"

30 de dezembro de 2012

A DESPEDIDA DE UM OLÍMPICO MONUMENTAL


    Despedida: Ação de despedir. Saudação no momento em que as pessoas se separam. Ato de mandar embora, se dispensar um empregado.
    Como definir esse sentimento dentro do coração dos gremistas neste momento? A palavra “despedida” nunca é boa, sempre nos remete a algo triste. Afinal, quem gosta de tal ato?
    No dia 2 de Dezembro de 2012, presenciamos o último jogo no Olímpico Monumental, um GRENAL. Um jogo sem gol e sem emoção dentro de campo, mas que fora dos gramados emocionou milhares de torcedores fanáticos, pela sensação indescritível da tal despedida.
    Um campeonato inteiro aguardando esse momento, que mais cedo ou mais tarde chegaria, e chegou. A cada concreto levantado do outro lado da cidade, era um dia a menos que o nosso querido Olímpico Monumental tinha. Quanto mais se aproximava da despedida, mais o coração palpitava, como se fosse uma contagem regressiva.
    Cada torcedor que lá estava, tinha uma lembrança para cada momento vivido dentro daquele estádio: O primeiro jogo visto, o primeiro gol gritado, a primeira vitória aclamada, a primeira derrota sofrida, o primeiro título presenciado. Vários pensamentos certamente passaram pelas mentes imortais de cada um.
     E os minutos foram passando a cada troca de passos dos jogadores.
    Fim da partida, um tumulto dentro de campo, jogadores brigando, típico de um Clássico. Mas não foi esse acontecido que roubou a cena.
    Lágrimas, mãos para o alto, cabeças baixas, abraços emocionados ou apenas olhares vagos para o horizonte verde. Chegou a hora de dar o primeiro adeus. Torcedores parados, sem saber o que fazer, sem vontade alguma de sair de seus assentos.
    A música diz: “Não importa em que campo jogar, eu vou estar contigo”, chegou a hora de colocar em prática essa frase, e ir para a casa nova, com nossos trapos, nossas bandeiras e com os bumbos da banda Tricolor, com o Grêmio onde o Grêmio estiver.